quarta-feira, maio 31, 2006

Crata de uma educandora

Com base nas últimas reformas impostas pelo ministério da educação ás escolas e aos professores, aqui fica uma das muitas cartas que irão ser enviadas aos conselhos executivos das escolas a efectuar a avaliação por parte dos encarregados de educação, dos professores deste último, esta é referente a um aluno do nono ano.

“ Ao concelho executibo da escola
Á dos roubados
2300 -564 Lavoura de cima

Com base nos pedidos da sra. Minista aqui fica a minha avaliacao dos prufessorês do meu educandu, o Zé augusto silba, assim são:

Portugues: dois pontos, é aplicada e gosta muito dos poemas mas isso na mata a fome a ninguém, eu cá axo que essa disciplina debe ser acabada, nos sabemos muto bem falr e escreber por isso e perca de tempo.

Ingles: três pontos, axo muto bem esta disciplina, e muito educatiba e o me Zé tame sempe a dizer “fuc iu”, o que quer dizer “gosto muto de ti mãe”, lindo.

Frances: dois pontos, isto dos aveces já foi tempo, agora o pessoal esta mais virado para a Alemanha lá ganhase muto mais assim aprender esta coisa é dispenssavel, devia acabarse com ela.

Historia: Eu cá quando andaba na escola gostaba muto de istoria, isto e que era cada um contaba uma istoria, ainda me lembro daquela do ti badelhas, quando ele caio com o burrico e lá se foram as nespereas aquilo é que foi rire as gargalhadas, gosto muto quatro pontos.

Geografia: O me Zé gosta muto ele ate sabe onde se faz a coca, e na colômbia, ele bebe muta coca cola, eto lhe sempre a dizer Zé isso fazte Mali mas ele na me oube, quatro pontos.

Matematica: um ponto, esta disciplina devia acabar o me Zé chega sempre a casa com dore de cabeca já na sei que lhe dé pras dores, e muto violenta a disciplina e o sacana do prufessorê até quer que o miudo traga trabalho pra fazer em casa vejam so, como se o cachopo já na tivesse cosas pra fazer.

Ciencias-naturaes: tres pontos, o me Zé ate gosta disto ele aprendeo que os sapos e as rans tamem fazem o amor, foi lindo ele a correre atraz da irmã pra lhe mostare como se faz, bem o me marido foi dar com ele atraz da ovelha jaquina foi uma sorte, na fosse o raio do gaiato apanhar a tal da siva e era mau.

C. Fisica e quimicas: um ponto, atao na e que o raio do prufessorê me queimou as pestanas do me Zé, o cachopo chegame a casa todo qemadinho das pestanas, isto e um prigo esta disciplina devia acabare e mai nada.

Ed. Fisica: cinco pontos, axo muto bem fazer o me Zé levantarse da cadera e correre, ate proque ca em casa ele esta sempre a correre atraz da irmã aquilo e que são os dois marotos sempre na brincadera, outro dia ate ele já estava com as calcas na mão e ela a correre a frente dele mas o sacana consegio memo assim apanhar a mosoila, ele e rápido.

Ed. Tecnologica: quatro pontos, axo muto bem o mosoilo aprendere uma prufissao, sim de eletrisista ele ate tem futuro na cosa, axo muto bem.

Of. Esprecao prastica: um ponto, na axo bem os miudos tarem a trabalhare com prastico aquilo e muto prigoso faz male os oios e a cabeça, deviam acabare com esta disciplina.

Area projeto: um ponto, aqui na nossa cidade na temos áreas pelo que eu ca axo que esta disciplina devia acabare.

Est. Acompanhado: cinco pontos, axo muto bem os miúdos estudao melhores acompanhados que sozinhos, muto boa esta disciplina ate deviam dare uma medalha ao prufessorê que os acompanha nos estudos.

Form. Civica: um ponto, atao o me filho na sabe se comportare qé la isso, eu deilhe muta educacao e ele ate sabe que na deve arrotar a frente das outras pessoas, so a traz, orta bem o me filho e muto bem educado.

Tec. Inf. Comunicacao: quatro pontos, isto dos computa dores tem muto que se lhe diga, o mocoilo agarrase aquilo e na vem ai nada, mas eu já sei quase tudo ele esplicoume como se eu fose muto burra, assim axo que isto dos computa dores e muto bom e e um emprego de futuro assim como o eletrisista.

Ao diretor da turma e muto boa pessoa ate lhe dei uma dusia dovos e duas galinhas da minha criacao pra ver se ele na chumbava o me Zé, e ele na chumbou mas teve de la ir o me marido com a xaxola e dizerlhe que lhe partia os cornos pra ver se ele na deu logo a positiva ao rapaz, e muto boa pessoa o sr. diretor, quatro pontos.


Bem ajam e pró ano vai ser melhore, com cumprimentos mutos,
Purificacao das anjos."

terça-feira, maio 30, 2006

E porquê?

Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

Pois mas muitas das vezes não fura tempo e não estou para esperar.

A união faz a força.

Que o digam os canídeos que depois da força só com água fria se desfaz a união.

As aparências enganam.

Sim e se for durante a noite ainda mais, huggg.

A esperança é a última que morre.

Se estiverem á espera que fure não sei quem morre primeiro.

Antes morrer de azia do que de barriga vazia.

Já ouviram falar de alkselser??

A mentira tem pernas curtas.

Só se for a de um anão, a ver pelos nossos políticos.

As coisas boas da vida, ou são pecado ou engordam.

Pois dai a obesidade que grassa nos nossos portugueses, o resto são peneleirisses.

Avô rico, filho nobre e neto pobre.

Sim mas muitos deles continuam a dar-se ares de ricos.

As mais belas flores também murcham.

Então não com esta seca, comprem de plástico assim já não murcham.

A pressa é inimiga da perfeição.

Sim deve ser mais as vezes só temos tempo para uma rapidinha.

Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem.

Parece mesmo o nosso governo, não?

Não ergas alto um edifício sem fortes alicerces; se o fizeres viverás com medo.


Sim bom conselho para os nossos mestres de obras.

segunda-feira, maio 29, 2006

Oficinas

Porque será que de cada vez que eu vou a entrar com o meu carro numa oficina, tenho literalmente a sensação de que estou a ser roubado?, ainda mal entrei e já estou a pagar.
- Bom dia era para ver o óleo por favor, pode ser? – digo eu.
- Hum não sei se temos tempo agora, vou falar com o chefe da oficina, logo aqui começa a sensação, ora bem se ele vai falar com o chefe estou a ocupar tempo, como tempo é dinheiro, cá está o pagamento.
- Se não puderem eu espero ou então vou a outro sítio. – Respondo eu antes de ele se afastar, que fui dizer, a pior das ofensas, volta-se para mim com os olhos a faiscar e diz:
- É assim já lhe disse que vou falar com o chefe da oficina mas se não quer estar á espera o Sr. é que sabe.
- Não, não eu espero. – Remato em jeito de desculpa, desculpa pois, não vão eles contar isto como mais uma hora de trabalho.
Passados quinze desesperantes minutos eis que surge a resposta:
- Bom temos uma desistência agora às dez horas, quer aproveitar?
- Claro mas posso saber mais ou menos quanto é o orçamento?
- O Sr. não pediu orçamento, e só depois de se começar a trabalhar é que podemos dizer quanto é, só depois de abrir. – Nesta altura penso em desistir, eles vão levar-me o couro e o cabelo mas… tenho mesmo de mudar o óleo e os filtros e eu não sei como faze-lo.
- Certo então e quanto tempo demora? – Pergunto.
- Em principio uma hora, podemos avançar com o serviço?
- Sim, sim claro, eu espero.

Ali fico parado o mais calado possível para não darem por mim, não a minha presença incomodar o trabalho e assim fazer com que aumente a de si já grande conta que terei de pagar, ali fico parecendo um condenado á espera do veredicto final da sua sentença, calado, mudo.
Começo a fazer as minhas contas, ora então, cinquenta euros pelos filtros, oitenta euros pelo óleo, sessenta euros pela mão de obra será um total de cento e noventa euros mais Iva, sim deve andar á volta disso tenho a certeza, fico extremamente contente comigo mesmo cheguei a um valor aproximado, afinal é mais ou menos aquilo que tinha em mente.
Duas horas depois lá vem o veredicto, como um condenado avanço para o balcão logo após ter sido chamado, os meus passos são pesados, a minha respiração está acelerada, não ouço nada nem vejo mais ninguém que não seja o homem com a conta na mão por de trás do balcão, avanço com medo e receio, - Sim, já está pronto? – Questiono timidamente.
- Sim já está.
- Então e de resto estava tudo bem?
- Não, houve um problemazito.
O meu coração dispara, parece que vai saltar pela boca, os meus olhos ficam marejados a língua seca, as pernas começam a perder as forças que virá ai, penso, questiono quase em murmúrio:
- Então e que problemazito tinha?
Já repararam a maneira como eles nos previnem das más noticias, tipo o médico a falar com a família do paciente antes de lhes dar a má noticia, é através da palavra problemazito, problemazito, mas qual problemazito, são tudo problemas, problemas esses que nos fazem pagar mais do que aquilo que contávamos e queríamos.
- Bem o problemazito foi com a carrapeta da parafuseta.
- Que? Com que?
- É uma peça que estava já a roçar o pedal do disco, de maneira que não se conseguia colocar a parafuseta dentro da carrapeta o que fazia com que o Sr. não conseguisse carregar no pedal de maneira a obter a máxima potência do dínamo encarregado de carregar o nível do deposito de água.
- Há, pois, certo percebi. – bulhufas não entendi nada, mas não vou dar parte fraca, até porque se pedisse que me volta-se a explicar isso iria de certeza aumentar a conta, tempo é dinheiro. – Então e quanto é? - Questiono, a questão fundamental nua e crua, faço-a sem medos.
- Deixa cá ver, ora os filtros, o óleo, a carrapeta da parafuseta, a mão de obra, o imposto de tal, a taxa de qual, o Iva, são duzentos e noventa euros no total.
- Quanto? – Pergunto incrédulo, como é que uma conta de cento e noventa euros passa a duzentos e noventa, assim sem mais nem menos?.
- Duzentos e noventa euros, já com tudo. – e olha para mim com os olhos de esguelha como quem pensa:
- Hum não queres é pagar ou queres então arranjar barulho, mas se é isso estás feito que vou ali buscar uma chave de xadtes e dou-te com ela na mona, experimenta para veres.
- Certo, posso passar um cheque? – digo.
- Mas claro. – Mudando rapidamente de olhar.
- E é á ordem de quem?
- Oficinas roubamos pouco, lda.
- Certo, aqui tem.
Quando saio de lá continuo com a mesma sensação de quando entrei, que fui roubado e ainda por cima já o sabia de ante mão, mas que fazer, nem por quinhentos euros eu fazia o trabalho, por isso lá continuarei a ir ser roubado de cada vez que as luzes do tablier começarem a acender tipo arvore de natal :(

sexta-feira, maio 26, 2006

Sombras

Serão o espelho da nossa alma,
Ou a própria realidade nua e crua,


Escapatórias do dia a dia,
Ou fugazes introspectivas abonatórias,



Do nosso contentamento mundano,
Consequência aleatória da sorte,


Altivas e marcantes entram sem pedir licença,
Na nobre arte da escusa, são mestres,



Estratagemas condicionados na obscuridade relativa,
Que desvanecem no inicio de uma nova aurora.

quarta-feira, maio 24, 2006

Fluente

Hoje estou alegre
Estou contente
As palavras saem fluentemente
Digo o que sinto
Sem nenhum receio
Espelho a alma nas palavras escritas
Os amigos, os inimigos
Para fundo da alma
Com tudo isso
A vida è pequena para tais afrontas
Vive-la sem medos é muito difícil
Passar os segredos da minha infância
Aos meus regentes de outra instância
A vida é difícil de contentar
Mas raio me parta se não a vou domar
Mas hoje estou alegre
Estou contente
Vou viver a vida
Eu sei que não, para sempre.

terça-feira, maio 23, 2006

Gertrude

Como sabem eu não gosto de falar destes assuntos em público no entanto aqui posso escrever o que eu quiser, assim sendo vou contar-vos.

Eu e a Gertrude andamos de candeias às avessas, não sei que se passa, se sou eu que sou muito agressivo para ela se é ela que não me ouve, não entendo, sinceramente não entendo.
Já tentei falar com ela várias vezes mas não me ouve, não sei que fazer mais, ela só sabe atrapalhar-me a vida, não sei como mas consegue sempre atrapalhar, se estou com pressa ela atrasa-me, eu pergunto mas porque eu? porque agora que estou com pressa? a resposta é sempre a mesma, silêncio, se estou com algum tempo disponível então faz com que tudo esteja nos locais determinados e a funcionar correctamente fazendo assim com que eu não me atrase para os meus compromissos.

Eu falo, gesticulo, imploro, grito, se estou verde de contente ela mostra-me a sua cara vermelha de desprezo, se estou vermelho de raiva ela acena-me com a sua mais radiante carinha verde, mas do lado dela nem um som ouço de resposta não sei que mais possa fazer para que a ruptura entre nós não seja o nosso último recurso, tenho pena mas como já disse eu e a Gertrude andamos de candeias às avessas…

GERTRUDE, Sistema de Regulação de Tráfego, "Gestion Electronique de Règulation en Temps Réel pour l'Urbanisme, les Déplacements et l'Environnement".

sábado, maio 20, 2006

Música para que?

Estava á pouco a ouvir a rádio comercial, a qual estava a passar uma música daquelas que eu e muito boa gente chama de música do engate, era uma canção daquelas que se ouvem durante as férias e depois esquecem.

Dei-me conta do seguinte, existem algumas dezenas de tipos de música, tipos que vão do pop ao rock, passando pela MPP, a pimba, clássica, de banda, orquestra, house, hip hop, rap etc, cada um de nós gosta mais de um estilo do que de outro seja ele pop, hip hop, rap, clássico, rock ou de um outro qualquer que agora não me ocorre, notei no entanto que o estilo pop slow será por ventura aquele que mais tem ensinamentos básicos de como fazer amor, ou melhor de como dar prazer à sua companheira por mais de três minutos, isto claro tomando como certas as estatísticas da comunidade europeia, eu estou fora dessas estatísticas (temos sempre de fazer publicidade certo eheheheh), alguns de vós vão dizer, grande coisa isso eu já sabia à muito tempo, certo eu também sabia que o pop slow era das mais adequadas para o engate e claro o que se segue caso se consiga lá chegar.

Reparei no entanto que não é bem o facto de ser um tipo de música calmo e lamechas a puxar à lágrima e ao coração que faz dele o mais adequado ao momento intimo, mas sim a sua batida, sim a sua batida o seu ritmo, senão reparem, coloquem a tocar uma qualquer música desse estilo e oiçam com atenção, a batida é muito calma e ritmada, certo já se sabia mas que raio tem isso a ver dizem, oiçam bem reparem na cadência do ritmo, pumba, lálá, lálá, pumba, lálá, lálá, pumba, ou seja entra com força, sai, descansa, entra com força, sai, descansa, entra com força, sai, descansa, estão a ver, agora imaginem estes movimentos no ritmo rock, entra com força, entra com força, entra com força, entra com força, e ao fim de um minuto a coisa já não entra mais, ao som de hard rock então seria mais ou menos isto, entra, entra, entra, entra, entra e já está, perceberam agora?, já sei estão a pensar na música clássica essa seria qualquer coisa como, PUMBA, lálálálá, lálá, lálá, PUMBA, (silêncio……………….) lálá, lálá lálá, PUMBA, o ritmo nunca é certo pelo que a coisa não saia muito bem, além do mais que se iria fazer durante os tempos de silêncio falava-se de trivialidades, pois eu também acho que a selecção vai fazer um bom mundial, ou então algo do tipo, achas que colocar mais um ovo e farinha que a omolete de gambas fica mais fofinha? .

Pois bem agora da próxima vez que estiverem a fazer amor não se esqueçam de colocar uma musiquinha a meio gás e tentem sempre apanhar o ritmo assim a coisa é bem melhor eheheheheh.

quinta-feira, maio 18, 2006

Escrever

Escrever
Gesto simples e fácil
Gesto que no eleva a alma
Gesto que nos satisfaz
Escrever
Deitar para fora as entranhas
Mostrar todos os nossos medos
Escrever
Mostrar aos outros
Sem nunca saber
Que pensar
Que vibrar
Escrever
Colocar em palavras
A vida
A morte
Escrever
Ver definhados os sentimentos
Espezinhados sem lamentos
Esquartejados brutalmente
Escrever
Nobre arte que
Tantos incessantemente buscam
Mas que poucos
Auguram alcançar
Escrever
Debitar palavras sem nexo
Contar histórias de sexo
Viver a vida sem
Complexo
Escrever
Palavras que ecoam no ar
Sem ninguém para as lembrar
Escrever
Tão fácil
Tão singelo
Tão mortífero
Mas belo
Escrever...

terça-feira, maio 16, 2006

Enfim

Estou cansado, cansado do trabalho, cansado de escrever, cansado de aturar os filhos dos outros, cansado de ver sempre os mesmo filmes na tv, cansado de estar á espera que tudo melhore, cansado de tentar e não conseguir, cansado de pedir e não ter, cansado de olhar e não ver, cansado de perceber e não entender, cansado de todos terem razão e eu não, cansado dos aumentos, cansado dos impostos, cansado dos malcriados, dos críticos, dos violentos, dos pacificadores, estou cansado de vocês todos, de me deixarem de lado de estarem sempre a chamar-me, de não me telefonarem, de aparecerem sem dizer de não avisarem, estou cansado de mim.

Mas nunca estou cansado da vida…

domingo, maio 14, 2006

Mais um a pensar que é deus…

Há pouco tempo atrás li num jornal qualquer uma entrevista do presidente da tvcaca, onde ele além de outras coisas dizia que com o novo sistema de codificação, a tvcaca iria acabar com a pirataria em Portugal, pirataria essa, leia-se aos canais vendidos pela tvcaca, que são além do pacote normal, os canais de cinema, os triple xxx e claro que interessa á maior parte dos portugas a sportv.
Após ler aquele artigo fiquei a pensar seriamente em enviar o meu curriculum vitae para a tvcaca, para a vaga de presidente da empresa, mas será que o Sr. não vive em Portugal? Mas será que o Sr. é cego?

A única explicação que eu encontro para o conteúdo da entrevista, é o homenzinho ser completamente alucinado e não conhecer um dos meios mais utilizados no mundo inteiro a internet, pois como facilmente se comprova efectuando uma pequena, e atenção que eu digo pequena, busca na Internet, são às centenas os sites onde se encontra material ou soluções de como ver os canais supra citados sem pagar um tostão à tvcaca, além do mais foram apenas necessário dez dias para que os “piratas” conseguissem quebrar o tal sistema de codificação inviolável da tvcaca, sim o tal que iria acabar com a pirataria, e que se recomeça-se a vender no mercado negro a preços exorbitantes material que pura e simplesmente “abre” esses canais.

Após isto eu penso que o Sr. não tem qualquer outro caminho que não seja o pedir a demissão da presidência da tvcaca e deixar de contar historias aos seus patrões, pois são eles que lhe pagam o ordenado chorudo e as restantes mordomias, claro com o intuito de que se consiga ganhar dinheiro com a venda dos canais.

Se quiserem mesmo acabar com a “pirataria” a resposta é fácil, basta que abram o sinal a todos de graça, assim não existiria “pirataria”, que tal?

Meus amigos a “pirataria” é ilegal pelo que tentem não ser apanhados…

quinta-feira, maio 11, 2006

Isto é Portugal…



Pessoal isto é só uma dica, nós vivemos num país chamado Portugal, Portugal, perceberam bem PORTUGAL.

Sim é este o país onde se come cozido à portuguesa, iscas com elas, bacalhau com todos, açorda de marisco, rojões, tripas à moda do Porto, maranhos, onde existem os morcões, mouros, alentejanos, algarvios, onde se diz agente em vez de nós, prontos em vez de pronto, onde se diz testo, bejeca, penda, coirato, bazar, onde se come da gamela, se leva o que sobrou do jantar para almoçar no dia seguinte no trabalho, é aqui que existe o glorioso, o fcp, os lagartos è aqui que temos paixão pelo desporto rei, ou por qualquer outro desporto onde entre uma bola, onde existem locais que se chamam Ranholas, a-dos-cunhados, a-das-lebres, Pixa, Cuba do Alentejo, onde temos a música pimba com o Toy, Mónica Sintra, Marco Paulo, Tonicha è aqui que temos 40% de abandono ao nível escolar, temos um médico para cerca de mil pessoas no interior do país, temos aldeias ainda sem electricidade ou água canalizada é este o país esquecido à beira do oceano, o país que só é lembrado pelo resto do mundo quando a selecção nacional joga, se fala de praias ou de boa cozinha latina, sim é este o país, mas é aqui que vivemos este é o nosso país este é PORTUGAL.

Portanto seus pseudo intelectualoides, quando fizerem qualquer coisa façam-no em português, escrevam em português pois estamos em PORTUGAL, se querem escrever em outras línguas façam-no quando estiverem lá, no país onde ela se fala, aqui falamos e escrevemos a língua de Camões (o qual deve estar a dar voltas no tumulo), escrevam com erros com calão, sem acentos, sem pontos ou virgulas mas escrevam em PORTUGUÊS, estamos em PORTUGAL, não se dêem ares de superiores só porque escrevem blogs em inglês, espanhol, francês ou uma outra qualquer língua, se não estão bem aqui se não gostam de PORTUGAL, abram a pestana e bazem vão embora deixem PORTUGAL, aqui fala-se, escreve-se e pensa-se em PORTUGUÊS, isto é PORTUGAL, portanto AMEM -NO OU ABANDONEM-NO.

Virgula

Ok, já percebi, não batam mais no ceguinho, eu até escrevo bem, tenho lá a ideia, mas… sim abuso das virgulas e depois que mal tem isso, hum? Digam lá que mal tem, não ponho pontos, nem travessões, pontos de interrogação etc, mas abuso das vírgulas, grande coisa.

Já tomaram noção que a virgula é o sinal de pontuação mais viril? O ponto de exclamação parece um artista de circo em cima de uma bola, um bocado abichanado, o ponto de interrogação alguém com um taco de golfe a jogar, é muito jet-set, o asterisco uma bola com picos, o ponto final um asterisco com gel, etc, etc, agora a virgula é máscula, viril, agressiva, mortal, então não se está mesmo a ver, quando olhamos para a virgula vemos o gancho, e pensamos logo no Peter Pan e o Capitão Gancho na sua luta com o crocodilo, nos estivadores e nos seus instrumentos de trabalho, a quem não se pode dizer nada que nos arrebentam o coiro logo a seguir, um saco de boxe onde podemos bater uns socos e dar cabo do canastro a alguém, no pior dos casos, uma mulher grávida com uma barriga de sete meses, e claro que foi um macho a arranjar a coisa, lá está a virgula comanda a vida das pontuações sem autorização dela nem se escreve um ponto.

Viva a virgula, eu vou continuar, a, abusar, das, virgulas, isto, enquanto, elas, deixarem, ponto

terça-feira, maio 09, 2006

Templo

Caros amigos, tive hoje o privilégio de me ter de deslocar ao Templo a fim de tratar de um assunto, esse lugar mítico várias vezes apelidado de “centro de resolução de problemas, centro de simpatia e atenção”, etc.

Logo pela manhã saí de minha casa e entrei no meu automóvel, foi dentro desse veiculo que demorei cerca de 30 minutos a chegar ao local tão apetecido, eis-me então chegado ao ponto onde irei tratar do meu assunto o local mais espectacular da cidade de Lisboa, é claro que como bom Português que sou tratei logo de encontrar um estacionamento o mais perto possível da porta, de preferência mesmo dentro do edifício, após 5 voltas ao quarteirão e 2 discussões com os arrumadores sobre lugares vagos, uma delas deu-me direito a ter de acelerar rapidamente senão ainda tinha de entrar no confronto físico com um deles, repensei a minha estratégia e consegui estacionar a dois quarteirões de distância.

Iniciei então um pequeno trajecto pedonal até ao tão apetecido local, encontrando-me eu neste exercício físico e estando a admirar uma montra de material aerodinâmico, vejo-me na situação de confronto “borrachal” entre a sola de borracha da minha sandália e um dejecto ( mais conhecido por cagalhão) deixado por acaso por um dos muitos canídeos (mais conhecidos por cães vadios) que circulam pelas ruas de Lisboa, pelo aspecto e tamanho do dejecto, diria que o animal era mais um burro que um caniche, logo a partir daquele instante houve uma transformação no meu ser, deixei de andar direito e comecei por baixar a cabeça e rosnar, o meu andar deixou de ser altivo para passar a ser parecido com o do corcunda de Notre Dame e claro a minha perna deixou de ser um auxiliar para eu caminhar e passar a ser algo que estava a mais no meu corpo e que não fazia falta nenhuma.

Continuava eu no meu caminho, agora coxo tal era a diferença de solas entre as sandálias, isto depois de deixar um rasto de merda pelo passeio todo atrás de mim, quando ao levantar a cabeça, o espanto e a exclamação se fixaram no meu rosto, era chegado ao Templo, ali estava eu á porta, o meu coração começou a acelerar e a pulsação disparou, tinha chegado.
Com medo entrei na boca do lobo a visão era pacifica, pessoas de todas a idades de todos credos e cores a correr de um lado para o outro com papeis na mão, campainhas ecoavam em todos os cantos, dezenas de cadeiras ocupadas por pessoas cansadas, fustigadas da “guerra” de papeis, o calor era imenso o ar condicionado estava desligado, que emoção era então ali que eu iria tratar do meu assunto, lindo...

Primeira coisa a fazer saber onde era o balcão para o qual eu me devia dirigir, ali á minha esquerda estava o balcão das informações, mas claro um bom português não questiona ninguém sobre a direcção a tomar, ele sabe sempre para onde ir e quanto tempo demora a chegar, olhei em volta e na parede lá estava um mapa de todos os balcões disponíveis, li o mapa de alto a abaixo e por fim lá encontrei ficava no piso zero, após andar as voltas no piso zero durante 15 minutos eis-me chegado ao balcão pretendido, era exactamente ao lado do balcão das informações, mas eu tinha conseguido chegar lá sem a sua ajuda, ou não fosse eu um homem um português, estava orgulhoso de mim mesmo tinha chegado ao meu destino.
Ao chegar ao local olhei em redor á procura da famosa makina de senhas, vislumbrei-a ao fundo, linda, imponente, após tropeçar em duas criancinhas e de pedir desculpa por seis vezes, isto por ter pisado os calos a alguém, eis-me então chegado junto da makina das senhas, dois eram os botões em que eu poderia carregar mas qual escolher???? Optei pelo A, mas ao fim de algum tempo e para não perder nada de mais retirei também a do B, claro um homem nunca perde a hipótese de ter muitos papéis na mão.

A senha A tinha o numero 125 e a B o 156, ao olhar para o visor vejo que a espera ia ser grande e aguardei..., Olhei novamente para as senhas e vejo que têm escrito “hora prevista de atendimento”, mas como raio é que os gajos sabem o tempo que eu vou demorar no balcão? Será que está alguém lá atras do balcão com uma bola de cristal e de cada vez que alguém retira uma senha ele olha para a bola e questiona: “bola de cristal diz-me tu quanto tempo vai demorar este anormal?”, e esse tempo é então adicionado na senha, mas como estamos já habituados a esperar eu lá esperei também.

Esperei, esperei, esperei, gaja boa a passar, esperei, esperei, gaja boa a passar, esperei, esperei, até que surge o numero 156 da senha B, comecei a dirigir-me para o balcão e claro como bom português que sou a sorte estava do meu lado, a luz falhou desligando o sistema informático, lá esperei mais uns 10 minutos até que a luz voltou, que bom ia ser atendido, mas agora faltava a pessoa para me atender, olhei para o relógio e claro está, estava na hora do cafezinho da manhã, foram mais uns 15 minutos de espera, em que todos os presentes aproveitaram para mimosear o único trabalhador presente com alguns nomes que ele poderia utilizar para dar aos filhos, caso os tenha.

Por fim lá surge a pessoa para tratar do meu assunto, fui atendido e como sempre tenho de lá voltar ainda esta semana para continuar a tratar do assunto, mas mesmo assim tive o privilégio de entrar e estar no local mais anti-burocrático, mais simpático, mais rápido no tratamento de qualquer assunto, virei as costas ao balcão com a consciência do dever cumprido e feliz comigo mesmo por ter esta oportunidade de voltar a este lindíssimo local, afastei-me até sair da porta e... sim estava fora da loja do cidadão.

segunda-feira, maio 08, 2006

Nhogurtes




- Mãe já se pode fazer?
- Ainda não.
Passados dois minutos,
- Mãe e agora?
- Não.
Passados cinco minutos,
-Já está na hora?
- Não, já te disse que não, só mais à tardinha.
À tardinha isso è muito tarde, quando é mais à tardinha, que horas são agora?
- Mãe mas quando è mais à tardinha?
- Por volta das 16 horas.
- E que horas são agora?
- São 11 horas, a mãe está a preparar o almoço para nós, vai brincar.
Às 16 horas, isso è muito tarde, assim não vou conseguir vê-los crescer hoje, oh bolas.

Era assim que a espera começava, com grande ansiedade se espera pelo “à tardinha”, que era sempre mais tarde do que nos apetecia.
No entanto o final era muito agradável, passávamos momentos óptimos com as nossas mães, preparando aquela mistela que depois de várias horas a cozer, iríamos comer com grande satisfação.

Sim porque tínhamos sido nós que os tínhamos feito, com as nossas próprias mãos, sim era saído do nosso suor, era algo que nós tínhamos criado.
Na altura nunca pensávamos muito nisso, nem no trabalho que dava a faze-los, no entanto era mágico o momento de convívio com as nossas mães, o fazer juntamente com ela aqueles iogurtes intragáveis, com sabor a chocolate, pois era o nosso preferido, e que tinham demorado uma eternidade a serem feitos, mas que sabiam a doce de chocolate acabadinho de fazer.

domingo, maio 07, 2006

Artigo 88.º

(Prémios)

1. Ao Clube vencedor será atribuída uma Taça.

2. Aos jogadores utilizados pelo Clube vencedor será distribuída uma medalha em prata dourada.

3. Para serem distribuídas pelo director do departamento de futebol, médico, massagista e treinador serão atribuídas ao Clube vencedor quatro medalhas de prata dourada.

Regulamento das competições de futebol nacional, retirado do site da LPFP.

Ora então vamos lá a ver se nos entendemos, o primeiro classificado do campeonato nacional de futebol ganha uma taça, os jogadores desse clube (apenas aqueles que estão inscritos na liga de futebol), ganham uma medalha de prata o resto da malta divide quatro medalhas de prata, se entendi bem a coisa é assim, certo?

E depois querem futebol espectáculo, querem jogadores com magia, mais adeptos nos campos, menos “caceteiros”, mais e melhores árbitros, mais empenho por parte das equipas, mas e agora pergunto eu para quê? para ganhar um caneco e umas medalhas, está certo de prata mas que raio, então e os prémios em dinheiro? E porque só para o primeiro, os outros não se esforçaram, não correram, não deram o litro, não comeram a relva, para quê? Nem um obrigado, sei lá um certificado da liga em como o “Sr. jogador de tal”, jogou no nosso campeonato na época de “mil novecentos e carqueja”, qualquer coisa, e o dinheiro?

A liga recebe dos clubes em multas e afins milhares de euros por época, recebe do patrocinador da superliga milhares de euros por época, para onde vai esse dinheiro todo? Quem se anda a encher com ele? E os verdadeiros protagonistas da bola, esses recebem um caneco e umas medalhas, já sei de prata mas… e o dinheiro?

Assim sendo e em virtude dos condicionantes da UEFA (organismo que coordena o futebol europeu), o prémio é dado por esta, muito embora não receba nada da liga portuguesa de futebol, o primeiro lugar tem o lugar assegurado na liga dos campeões na época seguinte, o segundo lugar também e o terceiro vai disputar uma pré eliminatória, também para acesso a essa mesma liga dos campeões.

Se percebi no fim das contas, ser campeão não representa absolutamente nada em termos monetários ou de prémios para os clubes, pelo que ficar em primeiro ou segundo a coisa vai dar ao mesmo, vão os dois à liga dos campeões com acesso directo, podendo até o primeiro lugar fazer uma campanha bem pior do que o que ficou em segundo, está certo tem o caneco e as medalhas de prata, mas e o dinheiro? Onde está o dinheiro?.

sábado, maio 06, 2006

Cores e sabores

Nestes tempos modernos temos de nos habituar a tudo, no entanto eu recuso-me a assistir de cadeirão ao destruir de um mito, mito esse que contribuiu e muito para o desenvolvimento deste nosso país.

Falo e muito claramente da cerveja, mas que raio de coisa havia de dar nas nossas cervejeiras, e nas estrangeiras também, para começarem sem “dá cá aquela palha” a inundar o mercado com cervejas de sabores, mas que raio têm na cabeça, elas são as “Bohemias”, as “Green”, as “Abadias”, as “Sem Álcool”, as “Choppe” e por fim a “Tango”.

Quem foi que disse a esses senhores que o pessoal já não gostava da “Sagres branca e preta”, da “Super Bock branca e preta”!

Pois é o português não quer saber de “Choppe” isso è para o brasuca, isso de “Tango” deixamos para o argentino, as “Abadias” deixamos para o Vaticano e as outras deixamos para quem as fez, nós queremos mesmo é a “mine” seja branca ou preta mas será sempre a “mine”, nós queremos è MINE, MINE, MINE

quinta-feira, maio 04, 2006

Bela





És bela,
A tua alma fervilha num turbilhão de emoções,
Tanta gente à tua volta mas ninguém te vê,
Tanta rua, tanto transito, tanta agitação,
Mas tu estás impávida e serena,
As tuas colinas namoram,
O Tejo è teu guardião,
Do outro lado,
Espreitam os mouros, não estás preocupada,
Os espanhóis por cá passaram, os ingleses também,
Todos eles namoraste, por todos te apaixonaste,
Mas nenhum te detém.

És bela,
Vives um dia de cada vez,
Esperas viver mais cem anos,
Esperas viver para sempre,
Eu por cá não andarei para te ver tão contente,
Estarei bem longe de ti, no entanto posso dize-lo,
És bela para mim.

quarta-feira, maio 03, 2006

Odeio-os!

Odeio-os, não os posso ver à minha frente que me começo a contorcer todo.

São a corja da sociedade só tem comparação com os seus irmãos aqueles maiores, não tem maneiras, a sua prepotência é buçal, a sua maneira de falar ignóbil, para não falar de andarem sempre de um lado para o outro, nunca respeitando os outros que também por ali andam.
Por mim deveria haver um polícia no fim de cada estrada, assim quando eles tentassem sair da sua fila, o polícia saltava do passeio mandava-o parar e multava-o, assim eu era feliz.

Então não estou certo?, eles tem uma fila reservada aos transportes públicos, onde nós simples mortais não podemos entrar a não ser que algum de nós esteja a morrer, sim porque se temos o azar de lá entrar, cai o “Carmo e a Trindade”, é buzinas para cá, e palavrões para lá um sem numero de adjectivos e gestos com os quais somos presenteados, no entanto eles não, entram no seu corredor e saem como querem, não pedem licença é sempre à andar, e um gajo é que tem de ter atenção pois eles vão em trabalho, então e eu não trabalho?, não tenho presa?, devo andar ali de carro porque me apetece como não tinha nada para fazer meti-me no carro e lá vou chatear os parvalhões dos taxistas e os seus irmãos condutores da carris.

Esses então não há pai para eles param quando querem, saem dos locais de carga e descarga de passageiros sem indicar a direcção, é tudo assim e nós simples mortais temos de estar com atenção pois eles vão em trabalho, então e eu não trabalho?, não tenho presa?, bolas…
Odeio-os de todo o coração, mas só enquanto condutores, fora dos carros até são boa gente, mas lá dentro são todos uns #%$#....
ODEIO-OS!

terça-feira, maio 02, 2006

1º de Maio

Mais um dia do trabalhador de comemorou por todo o mundo, nascido no ano de 1886 em Chicago nos Estados Unidos, ao contrário que muitos pensam, não foi na Rússia.

Como todo o bom português eu entendo e leio menos-mal, escrevo muito mal, mas para o caso isso não interessa, pelo que depois de ler que o dia 1 de Maio era comemorado com o dia do trabalhador não entendo toda esta apatia da sociedade para com algo que a mim me parece extremamente simples e lógica, ou seja, nós só devíamos trabalhar no dia do trabalhador, isso sim era o correcto, não todos os dias esse abuso por parte do governo tem de acabar.
Como tal vou fazer passar por todos os meus contactos uma lista de assinaturas para se convocar uma reunião nacional, onde será discutida esta temática, no final todos pagaram uma jóia mínima (claro), jóia esta que servirá para pagar única e exclusivamente os gastos com os mail que eu enviei (selos do mail, alguns mails com peso a mais, etc).

Peço o especial favor de todos os políticos se manterem em casa no dia da reunião, assim como todos os dirigentes sindicais, agradeço no entanto que no dia anterior passem pela esquadra da zona de residência e confirmem se as moradas de residência estão actualizadas, isto porque depois da reunião é bem possível que a multidão em fúria se dirija para as residências dos atrás referenciados com o intuito de destruir aquilo que foi ganho à custa do trabalhador, e seria de muita indelicadeza não estarem em casa na altura ou então terem mudado de residência.

A ordem de trabalhos da reunião será a seguinte:

Ponto 1: Acção judicial contra o governo por estes anos todos de trabalho fora do dia 1º de Maio.

Ponto 2: Pagamento a duzentos porcento dos fins-de-semana e feriados, trabalhados fora do 1º de Maio.

Ponto 3: Aumento dos ordenados para fazer face ao nível de vida, visto os trabalhadores ficarem agora com muitos dias livres.

Ponto 4: Utilização da assembleia da republica como centro de laser para os trabalhadores.

Ponto 5: Utilização do palácio de Belém como lar para os trabalhadores mais idosos.

Ponto 6: Utilização do método da revolução francesa para os políticos e lideres sindicais.

Após isto deduzo que o governo ou recua nesta maluquice de fazer com que os trabalhadores vão todos os dias fazer que trabalham, gastando assim muito do seu salário assim como contribuindo para a poluição do nosso Portugal.
Ou então...

segunda-feira, maio 01, 2006

Início!




“No início era o Verbo, e o Verbo estava voltado para Deus, e o Verbo era Deus.”

Frase retirada da Bíblia, A experiência espiritual segundo São João. (Jo 1,1-13)


Assim começa este blog, não sou o verbo, nem estou voltado para Deus, e claro que não sou Deus, no entanto posso dar as minhas opiniões como se de um Deus se trata-se, dependendo assim de mim todo o universo que eu aqui vou criar… Afinal eu sou Deus, deste blog...