sexta-feira, outubro 27, 2006

Urgências







No outro dia tive que ir até as urgências de um dos hospitais da nossa amável capital,
o que me lá levou foi uma batida numa costela aquando de um jogo de futebol.

Entrei e lá fiquei na sala de espera cheio de dores, que a pessoa que me acompanhava desse entrada na papelada necessária para eu poder usufruir da dita urgência.
Feitas as diligencias, acabei por entrar para uma outra sala, onde se encontravam já mais duas pessoas, uma dela com problemas de estômago e a outra com sangue a mais no álcool.

Após algum tempo de espera, cerca de quarenta e cinco minutos, fui chamado para um gabinete onde se encontrava um médico estagiário.
- Boa noite Sr. Dr.
- Boa noite, então de que se queixa?
- Dr. Bati de lado enquanto jogava futebol e agora dói-me aqui nesta costela.
- Bem assim sendo só posso dizer alguma coisa quando tiver feito um raio x, vou passar-lhe este papel e vai fazer o raio x, depois volta cá para analisamos e vermos o que tem ai mais ao certo.
Sai com o papel na mão e dirigi-me ao balcão, lá indicaram-me a local onde devia fazer o raio x e assim me encaminhei para lá.
Lá fiz o raio x, aguardei depois que o médico me chama-se novamente, e nisto tudo passaram duas horas mas adiante, por fim lá fui chamado para o mesmo gabinete onde tinha estado antes.
- Cá está o raio x Dr. – Disse-lhe eu.
- Sim, vamos então a ver isso.
Acendeu um daqueles aparelhos que parecem uma parede branca com uma lâmpada por trás, e lá colocou o raio x que eu lhe tinha entregue.
Olhou para o raio x e depois para mim, com um olhar de que qualquer coisa estava errada, passados alguns momentos perguntou:
- O Sr. tem mais algum problema de saúde?
- Não Dr. Que eu saiba não, mas porque?
- Mas tem a certeza, nunca ninguém lhe disse nada?
- Não Dr., mas que se passa? – Questiono eu, já com algum tremor o corpo.
- Nada, nada, eu volto já sim é só um momento. – E saiu porta fora, deixando o raio x no mesmo sítio.

Todo eu já tremia, já via a minha vida a passar-me á frente da vista, que iria ser dos meus meninos, quem lhes iria mudar a fralda, ou ajudar a apertar os sapatos, que iria ser de mim, QUE SE PASSAVA COMIGO.
Entretanto ele volta com um outro colega, entra no gabinete e começam os dois a olhar para o raio x e para mim com aquele olhar de quem já só tem dois meses de vida.
- Mas que se passa Dr. – Digo eu – Diga-me por favor, a costela está partida, ou é algo mais grave?.

Continuaram a falar apenas ente eles, passados uns instantes diz um deles, - Olhe nós vamos chamar o professor e voltamos já, não se preocupe que vamos tratar bem do seu caso, é só mais um momento. – E dizendo isto saíram os dois da sala.
Para ali fiquei em pânico, aterrorizado com o meu futuro, que tinha eu? Que doença tão terrível era aquela que eles tinham de ir buscar o professor para me dizerem qualquer coisa, todo eu suava, as dores da costela já há muito que tinham passado, pelo menos eu já não as sentia.
Passados dez minutos entram os dois e mais o professor, falavam e gesticulavam entre si, naquela linguagem só deles que quem está de fora não entende nada.
Encostaram-se ao raio x e explicaram ao professor aquilo que achavam que era a minha doença.
Ele ouviu com muita atenção e após eles terem terminado, pegou no raio x e voltou-o ao contrário saindo da sala, os dois médicos entreolharam-se sorriram, e voltaram-se para mim e disseram:
- Não o Sr. só tem uma fissura na costela, nada que repouso, gelo e a imobilização da mesma não curem em duas semanas.

Passaram-me uns comprimidos para as dores e mandaram-me embora, ao sair rasguei a receita e pensei que naquela noite eu tinha renascido, estava quase morto e afinal era apenas uma fissura na costela.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Água mole em pedra dura…

…tanto bate até que fura.

E lá vem mais um. Sim mais um referendo sobre o aborto e a sua despenalização.
Este referendo faz-me lembrar a minha infância, sim a minha infância, porque quando eu queria sair á rua a coisa passava-se mais ou menos da seguinte maneira:

- Mãe posso ir á rua? – questionava eu.
- Não. – Respondia peremptória a minha mãe.
- Mas porque?
- Porque não.
- Porque não, não é resposta.
- É a que te dou.
- Deixa lá, são só dez minutos.
- Não já disse.
- Ò é sempre a mesma coisa, nunca deixas. – Queixava-me eu, com cara de triste.
- Já disse que não, e não me chateies mais. – Respondia ela, já quase a chegar ao ponto que eu queria.
- Vá lá só hoje, eu vou com o Tozé e com o Pedro, eu volto a tempo do jantar prometo.
- Bolas tu és chato, vai e não voltes mais, já me estás a fazer perder a cabeça.
E lá ia eu todo contente, a técnica era de a chatear tanto que ela acabava por ceder.

Qualquer semelhança da minha história com o referendo ao aborto será pura coincidência ;)

sábado, outubro 21, 2006

Já viram a PIDE por ai?

"Se as organizações sindicais persistirem em manter um clima de conflitualidade e continuarem a programar acções de luta como as das últimas semanas não haverá possibilidade de desenvolver esse trabalho", afirmou Jorge Pedreira. - Público

É com esta afirmação e demonstração da sua democracia, que o ministério da educação pretende acabar com as acções de protesto por parte dos professores? Será que a classe não tem o direito á luta por melhores condições de vida, de trabalho? Será que o direito á greve já foi retirado da constituição? Terei eu entrado num máquina do tempo e voltei a uma era em que falar era crime, protestar era crime, a greve…

Se é com esta atitude que os nossos governantes estão á mesa das negociações, pois então esperam-se dias negros nas escolas de Portugal.
Eu interrogo, já viram a PIDE por ai?

quarta-feira, outubro 18, 2006

Greve

Hoje completei o primeiro dia de greve. Estamos de parabéns, esta chegou aos oitenta e cinco porcento de adesão.

Gostei de ouvir a ministra dizer que o ministério já tinha entregue três propostas contra uma dos sindicatos. O que ela se esqueceu de mencionar foi de que, a primeira quando os sindicatos se preparavam para lhe dar uma resposta ela por e simplesmente avançou com a outra, não dando tempo para que fosse analisada nem discutida, mas os sindicatos lá fizeram um esforço e levaram a segunda versão para analise.
E não é que a Sra. Ministra no dia em que estes lhe iam dar uma resposta quanto á segunda versão, avança com a terceira, e depois vem dizer com aquela calma toda que o processo de negociação está em aberto. Tenha tento nessa língua Sra. Ministra da educação.

Gostei também de ver as associações de pais todas unidas em prol do bem-estar e funcionamento das escolas no dia de hoje. Ou trocando por miúdos:
- Nós não temos mais nenhum depósito de crianças onde deixar os nossos filhos hoje.
Sim porque para a maioria dos pais a escola é um simples deposito onde largam as crianças ás oito da manhã e vão busca-las, o mais tarde possível.

Eu também sou pai e sei o que isso significa na rotina da família, no entanto eu colocava a minha mão no fogo, em que a maior parte dos pais que vimos a fazer barulho na televisão, primeiro são do partido do governo, segundo quando se trata de reuniões para o bem estar dos alunos, em termos de falta de material na escola, insegurança na escola, falta de verbas por parte do ministério, reuniões simples de pais, reuniões com os representantes dos encarregados de educação, etc, nunca mas nunca estão presentes e depois aparecem com a fingida legitimidade, a dizer que não têm lugar onde deixar os miúdos?, que deviam estar no emprego ás nove e ainda estão ali há espera de uma resposta por parte da escola, tenham vergonha e participem quando são chamados pela escola a participar, talvez assim a maior parte dos problemas mais facilmente serão resolvidos.

domingo, outubro 15, 2006

Fim-de-semana

Passei este fim-de-semana a ver testes.
Será que os pais dos meus alunos também passaram o fim-de-semana a trabalhar?

sábado, outubro 14, 2006

Direito ao contraditório - Opinipadre

Caro Grifo, agradeço a sua passagem e o seu comentário neste simples e singelo blog, mas permita-me que discorde um pouco dele.

Para começar e se efectivamente leu o post, logo no seu inicio diz o seguinte “(…) Sem querer ofender ninguém nem quaisquer susceptibilidades, nem sequer tentar impor a minha opinião a qualquer pessoa que seja (…)”, pelo que não percebo o porquê da frase “(…)Há muitas pessoas que sabem julgar (…)”.
Eu não julgo nem sequer tento julgar o que quer que seja, eu aclarei logo no início que o post não passava da minha humilde opinião.

A frase seguinte diz “(…) Mas julgar é um exercício de inteligência e discernimento que requer sabedoria e bom senso (…)”, se eu fosse facilmente influenciável, poderia pensar que me está a passar um atestado de estupidez coisa que eu não acredito pois não me conhece minimamente para eventualmente ter esse direito e até poderia ficar importunado com isso, mas como não sou e se ler mais post`s aqui colocados verá que todos não passam de ideias, avisos, opiniões entre outros da minha pessoa, sem nunca tentar ser dono da verdade nem com eles tentar influenciar ou mudar a opinião de outrem.

“(…) Julgar a igreja e os seus representantes é um trabalho de crítica e análise como outro qualquer deste género (…)”, continuo a escrever que em nenhuma altura pretendi ou pretendo julgar o que quer que seja, muito menos a igreja e os seus representantes.

“(…) Contudo, o polimento da ideia e da palavra devem ser sempre reflexo de uma mentalidade aberta e sadia, onde o respeito pelos outros devem ser contabilizado (…)”, a opinião é minha pelo que acho que tenho o direito de a direccionar, falta de respeito e de mentalidade aberta, como já disse podia facilmente ficar importunado com isso mas…

“(…)Espreitei este blog e fiquei assim como que atónito perante a superficialidade do que se diz! Não é preciso ter fé ou filosofias! É preciso ter lucidez e comedimento (…)”, já agradeci o ter passado por cá, espero que continue a vir visitar-me, mas como também já referi, os post`s aqui colocados não passam de ideias, avisos, opiniões entre outros da minha pessoa, sem nunca tentar ser dono da verdade nem com eles tentar influenciar ou mudar a opinião de outrem, a lucidez e comedimento, isso é a sua opinião eu poderia dizer o mesmo desse seu comentário, não?

Em relação ao resto permita que lhe pergunte, algo do que foi escrito é falso? São ou não homens de carne e osso os padres? Estudam ou não? São ou não licenciados? Pertencem ou não a uma instituição? Existe ou não um sistema de hierarquia nessa instituição? Vestem-se ou não todos de igual? Oram ou não em púlpitos para plateias (pode dar-lhe o nome que quiser, mas continuam a ser plateias)? Eu até hoje nunca ouvi rumores sequer de que algum dos cordeiros (palavras suas), se tenha levantado durante um dos discursos (homilia), para questionar o que quer que seja sobre a mesma, o que me leva a perguntar, é então o quê senão a mais pura das verdades sem sombra de dúvida (para os cordeiros), aquilo que ele diz?.

“(…) nessas palavras, eu ter reconhecido toda a força castradora que é apontada à religião e ao seu representante (…)”, não consigo perceber onde é que eu castro a religião ou os seus representantes, tudo aquilo que eu escrevi até agora é ou não verdade?

“(…) Não haverá homens da igreja que mereçam o nosso respeito? (…)”, meu caro Grifo, para mim todos os homens, sem excepção, sejam eles de que quadrante forem, merecem o meu maior respeito, no entanto e após ler e reler o post, continuo a perguntar, em tudo aquilo que está escrito, existe alguma mentira? Tudo aquilo que escrevi são simples factos que qualquer pessoa pode constatar, ou será que não?

Pode por ventura dizer que as forças armadas nada têm a ver com a santa igreja, eu concordo plenamente, mas se ler bem foi apenas uma analogia com uma outra instituição que também ela tem para si o dom de conter em si a verdade e toda a verdade, as diferenças são muitas, mas vamos deixa-las para mais tarde pois não é disso que o post trata.

Assim e por fim caro Grifo, espero que tenha entendido que eu sou uma pessoa de bem, e que o meu blog é apenas um veiculo para dar a conhecer as minhas ideias, posições, opiniões e não só, mas sempre tudo muito superficialmente, pois de problemas acho que a vida já nos dá que chegue, espero contar com os seus comentários e visitas mais vezes…

sexta-feira, outubro 13, 2006

Opinipadre...

Sem querer ofender ninguém nem quaisquer susceptibilidades, nem sequer tentar impor a minha opinião a qualquer pessoa que seja, gostaria de esclarecer um ponto do post anterior.
Quando eu me referi á água benta como água da torneira estava, e continuo a estar, certíssimo, aquilo é água da torneira, por muito que lhe queiram dar outro suposto efeito, aquilo é água da torneira.

Alguém comentou que (eu digo alguém, porque a pessoa em questão não se identificou, no entanto isso não é visto como um problema, neste blog claro), sim sr é água da torneira, mas é benzida por um padre, correcto.
Ora então vamos lá a ver, alguém viu o padre a benzer a água? E mesmo que o tenham visto a efectuar os estreitos necessários a essa façanha, quem é o padre, que papel é o dele?
Analisando a questão, verificamos que os padres são simplesmente pessoas que passaram alguns anos a estudar, num colégio interno é verdade (seminário), mas a estudar teologia entre outros cursos, ou seja não são nada mais nada menos que licenciados, sim são Dr`s.
No entanto por muita teologia, filosofia ou outras, que tenham estudado, os padres aprendem e muito bem a orar, não têm o dom da oração de fé, tem isso sim o treino de falar em púlpitos e para plateias grandes, plateias essas diga-se de passagem que já sabem de antemão o discurso que vai ser dito, ao contrário dos políticos que nunca sabemos que barbaridade vão dizer a seguir.

Como se isto não basta-se, o padre faz parte de uma instituição que tem uma hierarquia bem definida, ou seja, existe sempre um superior a quem o padre tem de prestar contas e assim sucessivamente, a juntar a isto, todos se vestem de igual, com alguns artefactos diferentes para entre eles poderem perceber quem é hierarquicamente superior.
As plateias para quem os padres pregam nunca colocam nem colocarão em dúvida toda e qualquer palavra que o padre diga e porquê questionam vocês?
Porque tudo o que um padre diz é verdade, então e chegados agora ao ponto do post anterior, aquele homem, licenciado, que pertence a uma instituição, que se veste de igual aos restantes, que tem alguém acima dele a quem tem de prestar contas, e que tudo o que diz não é, nem pode ser posto em causa porque só diz a verdade, seja ela qual for, disse que aquela água é benta porque a benzeu, assim sendo o comum dos mortais deve sem sombra de dúvida e qualquer hesitação, acreditar e dizer ámen.

Eu também já pertenci a uma instituição onde homens, alguns licenciados, pertencentes também á mesma instituição, que se vestiam todos de igual, onde apenas pequenos pormenores faziam com que soubéssemos quem era hierarquicamente superior, a quem tínhamos de prestar contas, e tudo o que diziam era a verdade absoluta sem qualquer hipótese de dúvida, afirmavam ser donos e sr`s da verdade absoluta, essa instituição chama-se "forças armadas", descubra as diferenças?

segunda-feira, outubro 09, 2006

Já pensaram…

Já pararam para pensar um pouco nas frases “clássicas” que se dizem em certas situações.
Muitas das vezes apenas as dizemos porque ouvimos alguém dize-las numa ou noutra situação semelhante, no entanto se parássemos para pensar não sei se as diríamos no nosso perfeito juízo, por exemplo:

Funeral:
- Pois é a vida!
Mas qual vida, a pessoa acabou de falecer e não foi a vida que fez com que isso acontecesse.

Casamento:
- Aqueles dois a enforcarem-se nesta altura da vida!
Primeiro enforcarem-se, porque diabo utilizamos essa palavra, para explicar o facto de alguém que se ama estar a trocar juras de amor? Segundo, “nesta altura”, porque existe alguma altura específica para se casar, é que na minha agenda biológica isso não vinha marcado.

Baptizado:
- A água é benta.
Mas qual água benta, que raio é isso de água benta? Aquilo para quem não sabe é água da torneira que o padre ou o sacristão colocaram na pia baptismal para lavar a cabeça da criancinha.

Oficina:
- Já estava á espera que fosse assim tanto!
Mas que mentira descarada, ninguém vai a uma oficina e quando vê a conta se conforma com ela, não é sempre mais e mais caro que tudo aquilo que pensamos quando lá colocamos o carro.

Depois de um acidente:
(a pessoa faleceu do acidente) – Ainda bem coitadinho assim não ficou a sofrer.
(a pessoa ficou deficiente) – Pelo menos não faleceu no acidente.
Vamos lá a ver, é melhor falecer ou é melhor ficar deficiente, decidam lá isso.

Ministro da Saúde:
- As taxas moderadoras vão ser aplicadas as operações feita pelos médicos.
Primeiro ninguém pede para ser operado, só mesmo um masoquista, e mais esse fetiche era agravado se pedisse para que a operação fosse feita por alguém que não fosse um médico.

Esta ultima não resisti a coloca-la, espelha bem o quão bem governados nós estamos, no entanto poderia continuar a dar situações que pela sua especificidade e ás vezes gravidade dizem bem das enormidades se nexo que se vão dizendo em muitas situações.
Caso tenham algumas que queiram partilhar sintam-se como de costume em vossa casa, ponham e disponham :)

quinta-feira, outubro 05, 2006

Marcha

Hoje participei com muito orgulho na marcha dos professores com milhares de colegas meus.
Esta destinou-se a fazer ver á Sra. Ministra da educação que por muito que ela tente, não vai conseguir dividir a classe dos professores neste ponto tão particular como é o estatuto da carreira do docente (ecd).

Já começou a tentar, fazendo sair na comunicação social, que os professores mais novos vão ganhar mais, o que eu acho muito correcto, mas ela esqueceu-se que os que são mais novos agora, também serão os mais velhos daqui a alguns anos e acima de tudo os professores sabem fazer contas á vida.
Entre outras alterações estão as faltas ao serviço, estas inibem completamente uma professora (mulher), a poder engravidar pelo simples facto que o tempo que passará a cuidar do filho recém nascido não será considerado para efeitos de progressão, esta deve ter a ministra importado da china de certeza.

Existem mais mas não quero escrever mais sobre as incoerências da ministra, acabo como comecei, participei com muito orgulho na marcha dos professores com milhares de colegas meus, mais concretamente cerca de vinte cinco mil, um bem haja a todos os que participaram e também aqueles que nãp puderam estar presentes, o que conta é estarmos todos juntos e unidos nesta causa...

quarta-feira, outubro 04, 2006

Aviso!

Começo a ficar farto de ouvir as mulheres queixarem-se que os homens não fazem nada, que não ajudamos em casa, nem a cuidar dos filhos, eu sei lá, um rol enorme de baboseiras que elas vão carpindo enquanto nos chateiam a cabeça.

Vamos lá a ver se nos entendemos, primeiro, nós homens não temos nenhum gosto em não ajudar nas tarefas domésticas, sejam elas relativas à casa ou aos filhos, segundo, esse mito de que os homens não ajudam em nada, foi criado por mulheres que não souberam pedir ao parceiro delicadamente e atenciosamente que ele ajuda-se nas tarefas, terceiro, não é com greve de sexo ou de cozinha que nos levam a fazer essas tarefas, esqueçam lá isso.

Ainda e na senda do mito, esse estigma da sociedade de que os homens não percebem nada de tratar de crianças, é a mais pura das mentiras, mas quem em seu perfeito juízo diria uma barbaridade dessas?, ok não apontem mais, nós sabemos que foi uma mulher, sim porque só poderia partir de alguém que via estar a ser ultrapassada e de algum modo colocada de parte nessas tarefas, que poderia partir tamanha monstruosidade.

Acho que para rematar e dar como prova que os homens ajudam em todas as tarefas fazendo a sua parte, relembro ás mulheres que são casadas aquilo que ouviram a quando dos votos, “(…)Dividi as tarefas(…)” , ora assim sendo os homens fazem e muito bem, talvez melhor que as mulheres, a sua parte do acordo, nós sujamos e vocês limpam, a cada um o seu trabalho e não tentem sequer imiscuir-se no nosso trabalho, pois este nós fazemo-lo com muito brio e perfeição.