...passei por lá e vi-te, estavas exposta numa montra de rua, numa daquelas lojas antigas em que o cheiro a bafio misturado com o odor a antigo se entrelaçam numa dança de olfactos.
Estavas a rir-te para mim, passei e não parei, no entanto algo me fez voltar atrás e ficar a mirar-te, observar a quão linda eras.
Pesei para comigo, se teria coragem suficiente para entrar e pedir-te a ti, sim a ti e não outra mais, só tu me chamavas a atenção, e faltava tão pouco tempo, seria capaz de o fazer pensei.
Enchi-me de coragem e entrei, acerquei-me do balcão e esperei que o empregado se me dirigisse; Por fim acercou-se de mim e perguntou: - Sim que deseja por favor?, eu com bastante pouco á vontade, apontei para ti e disse – Aquela linda por favor., ele voltou-se e foi-te buscar, faltava já pouco tempo.
Ao chegar perto de mim disse, -Muito boa escolha., eu fiquei sem palavras, paguei-te e sai dali o mais rapidamente possível, faltavam dois minutos.
Fiquei cá fora á espera que o tempo passa-se, até que por fim ouvi num rádio ranfonho que tocava ali perto, - Cinco mil trezentos e vinte um, olhei para ti e vi que afinal não eras tão bonita, não eras a tal da minha vida, aquela que me faria mudar ou não a minha maneira de agir, não tu eras o numero três mil e doze, mais uma cautela que não me tinha dado a sorte que eu necessitava.
sábado, janeiro 27, 2007
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2 comentários:
Ele há dias assim (ou melhor, ele há vidas assim!)!
Jmafa,
Palavras para quê...Eta p**** de vida esta;))))
Bjs fica bem
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