terça-feira, março 27, 2007
sexta-feira, março 23, 2007
A malta lá da rua.
Como grande parte de nós eu sinto falta de parte da minha infância!
Eu fazia parte da malta lá da rua, aquela malta que se juntava depois das aulas a jogar à bola, ou a fazer planos para dar porrada ao pessoal da rua de baixo ou de cima, dependia de quantos eram eles na altura.
Aqueles tempos em que se jogava à bola em pleno alcatrão com dois carros a fazer de baliza, ou então um qualquer paralelo da calçada, tempos em que se andava na rua sem qualquer problema, a não ser claro ser apanhado pelo pessoal das outras ruas sozinho.
Ai não havia “pernas para que te quero”, era correr o mais rápido possível até alcançar a entrada da rua, é claro que no caminho já se gritava pela malta, quando se chegava a cerca de vinte metros da rua já se podia respirar de alivio, pois o pessoal já estava todo lá à espera para o que desse e viesse.
Tempos idos em que o grupo era unido e todos tinham interiorizado as regras da malta:
1 - Nada de gajos mariquinhas;
2 – Nada de raparigas no grupo (nem namoradas);
3 – O mais velho é que manda, os outros mandam quando forem chamados pelo mais velho;
4 – O dinheiro de um é de todos;
5 – Nunca se entrega alguém do grupo;
6 – Os nossos pais não fazem parte da malta;
7 – Os irmãos não têm lugar no grupo, só se o merecerem;
8 – Tudo é discutido dentro do grupo;
9 – Nunca se podia perder a jogar à bola, nem que isso implica-se canelada de botas alentejanas;
Todos éramos mais felizes, e chateávamos as raparigas das outras ruas.
Era uma malta unida, havia o gordo, o caixa d`óculos, o fininho, os irmãos metralha, o chefe e eu, ainda andavam por lá mais alguns miúdos mas eram muito pequenos, nós éramos os homens do grupo.
Eu fazia parte da malta lá da rua, aquela malta que se juntava depois das aulas a jogar à bola, ou a fazer planos para dar porrada ao pessoal da rua de baixo ou de cima, dependia de quantos eram eles na altura.
Aqueles tempos em que se jogava à bola em pleno alcatrão com dois carros a fazer de baliza, ou então um qualquer paralelo da calçada, tempos em que se andava na rua sem qualquer problema, a não ser claro ser apanhado pelo pessoal das outras ruas sozinho.
Ai não havia “pernas para que te quero”, era correr o mais rápido possível até alcançar a entrada da rua, é claro que no caminho já se gritava pela malta, quando se chegava a cerca de vinte metros da rua já se podia respirar de alivio, pois o pessoal já estava todo lá à espera para o que desse e viesse.
Tempos idos em que o grupo era unido e todos tinham interiorizado as regras da malta:
1 - Nada de gajos mariquinhas;
2 – Nada de raparigas no grupo (nem namoradas);
3 – O mais velho é que manda, os outros mandam quando forem chamados pelo mais velho;
4 – O dinheiro de um é de todos;
5 – Nunca se entrega alguém do grupo;
6 – Os nossos pais não fazem parte da malta;
7 – Os irmãos não têm lugar no grupo, só se o merecerem;
8 – Tudo é discutido dentro do grupo;
9 – Nunca se podia perder a jogar à bola, nem que isso implica-se canelada de botas alentejanas;
Todos éramos mais felizes, e chateávamos as raparigas das outras ruas.
Era uma malta unida, havia o gordo, o caixa d`óculos, o fininho, os irmãos metralha, o chefe e eu, ainda andavam por lá mais alguns miúdos mas eram muito pequenos, nós éramos os homens do grupo.
sábado, março 17, 2007
Às voltas por...

Terá sido aqui que alguém fez a sua declaração de amor ou que outra pessoa disse que não, que ainda não estava na hora de se comprometer, possivelmente aqui também alguém caiu e se aleijou, muitos miúdos devem ter rompido o fundo das calças a descer no corrimão, muita mãe se deve ter ralado com a sua segurança, ou não, que muitos namorados se juntaram ás escondidas para um beijo de fugida, ou muitas outras coisas mais.
Esta é uma escadaria igual e diferente de tantas outras que nós temos em Lisboa.
quinta-feira, março 08, 2007
É a falta de
tempo, sim não tenho tempo de escrever o que queria nem o que podia, mas prometo que volto, hó se volto ;)
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